Conto Erótico: Beatriz

Beatriz

(do livro Tutor, de Sue Hecker, lançado Harper Collins Brasil)

“Quente! Simplesmente estou marcada pelo resto da minha vida. Estou dando pulos de alegria. Queria sair gritando pelo mundo minha capacidade de dar prazer ao homem que me cegou para todos os outros homens. Não tenho muito tempo para raciocinar e já sou invadida e envolvida no prazer novamente. Ele é atencioso e habilidoso com os bicos dos meus seios enrijecidos. Senhor! Esse homem sabe seduzir. Fagulhas libidinosas explodem dentro de mim. Sua boca toma cada seio entre os dentes, mordendo e chupando, aliviando a dor mais deliciosa que já senti. Ele não rasga meu short de malha, apenas o põe de lado, e seus dedos me estimulam…

Seu hálito quente queima meus seios enquanto ele fala cada vez mais palavras sujas e deliciosas de ouvir. Ao mesmo tempo em que não sou mais virgem e temo decepcioná-lo, fico pouco apreensiva em imaginar sua masculinidade enorme dentro de mim. Ele foi paciente e fez amor com meus lábios; seu membro quente foi a carne mais macia que já provei. Claro que ela se iguala aos seus lábios e sua língua, que são igualmente deliciosos.

contos eroticos - Conto Erótico: Beatriz

Pedro conhece cada parte do meu corpo como se tivesse projetado todos os pontos sensíveis nele. A cada toque seu, sinto meu ventre formigar; hoje sei o que é o desejo mais intenso. Tenho vontade de soltar minhas mãos e apertá-lo, para mostrar o quanto estou louca de excitação.

Esta é a palavra que domina o meu ser. Excitação. Intensa. No fundo, acho que me encontro muito além disso, e ele não alivia, provoca a beira da minha vulva com os dedos. Sinto-me espumar compulsivamente. Quero seus dedos dentro de mim. Meu corpo desliza pela cadeira ao encontro deles.

— Calma, minha pupila. Um doce delicioso tem de ser degustado sem pressa, mesmo que lhe falte a cobertura. Ainda tenho em minhas mãos o recheio mais delicioso que provei na minha vida. Você é muito gostosa.

— Faz amor comigo? — peço a ele, ávida de desejo.

— Já estamos fazendo, minha pupila.

Meu Jesus Cristinho! Acho que vou explodir de tesão. Um calafrio congela minha espinha. Vou morrer de tanto prazer. Não sei se consigo segurar o que meu corpo quer expelir. Ele explora todos os meus sentidos. Sinto meu corpo mudar a cada estímulo. Minha pele queima, ruborizada…

…Seus dedos se movimentam como nunca e eu grito com a sua língua dentro de mim, invadindo-me do modo mais delicioso e voluptuoso que jamais imaginei. Minhas mãos se libertam, o nó perfeito que ele deu se afrouxa com a intensidade da minha força.”

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