Apesar de muitos homens relatarem que fazer sexo oral na parceira é um dos pontos altos das preliminares para eles, a recusa à prática é uma queixa comum das mulheres.
Uma pesquisa realizada em 2014 pela empresa Sex Wipes no estado de São Paulo revelou que quase metade deles (43%) não realiza esta modalidade de sexo na companheira com frequência.
Homens sentem nojo de fazer sexo oral nas mulheres
Para os 43% que declarou não realizar sexo oral nas parceiras, as principais razões para isso são:
- A vagina cheira muito mal
- A vagina tem gosto ruim
- A vagina é muito úmida
- A vagina tem muito pelo
- A vagina é feia, desagradável de se olhar
- Sou egoísta
- Não acho que a boca foi feita para isso
Camisinha no sexo oral
Outra pesquisa, realizada pela empresa Nielsen em todo o Brasil, revelou um dado alarmante: 90% dos jovens entre 15 e 29 anos não utiliza preservativo ou qualquer tipo de proteção para a prática do sexo oral.
Enquanto 78% das mulheres faz sexo oral no parceiro com frequência, apenas 56% dos homens faz sexo oral na parceira com certa frequência.
Para o sexo oral protegido em mulheres, não adianta usar a camisinha feminina, pois ela é interna e não vai proteger contra DSTs. A dica é usar um papel filme, aquele de cozinha, ou mesmo uma camisinha masculina cortada ao meio para cobrir a vulva e impedir o contato direto entre a boca e a região íntima.
Não é apenas o homem que pode se proteger neste caso. Segundo Carmen, uma das DSTs que podem ser transmitidas no sexo oral é a herpes, doença que pode passar da boca do homem para as genitais da mulher, e vice-versa. “O HPV também pode ser transmitido nessa prática, entre outras doenças como a hepatite, a gonorreia, a clamídia e a sífilis, principalmente se a pessoa tiver um corte pequeno, ulceração ou afta na boca”, explica. Por isso, proteção é fundamental no sexo oral, seja no homem ou na mulher.