Dia Internacional do Orgulho LGBT

No dia 28 de junho é lembrado o Dia Internacional do Orgulho LGBT e relembramos a Revolta de Stonewall* na perspectiva de dar Continuidade A Esta Luta, desafiando e combatendo o modelo da heterossexualidade como norma e do binarismo de gêneros, que aí estão para afirmar e sustentar o sistema excludente e desigual em que vivemos.

 

Se por um lado conquistamos direitos historicamente resguardados e aprofundamos o debate público sobre a existência de outras formas de ser e se relacionar, por outro acompanhamos o continuo quadro de violência e discriminação que a população LGBT vive cotidianamente e o Dia Internacional do Orgulho LGBT marca apenas um dia Continuidade A Luta!

 

Apesar da criação de grupos como a Rede Apolo (Rede de Homens Gays e Bissexuais de Mato Grosso do Sul), ainda falta muito para o Dia Internacional do Orgulho LGBT ser apenas comemoração.

 

Crimes de ódio de caráter homofóbico, ou seja, violências, tipificadas pelo código penal, cometidas em função da orientação sexual ou identidade de gênero presumidas da vítima vêm ocorrendo cada vez com maior frequência.

 

 

A Rebelião de Stonewall foi uma série de violentas manifestações espontâneas de membros da comunidade LGBT contra uma invasão da polícia de Nova York que aconteceu nas primeiras horas da manhã de 28 de junho de 1969, no bar Stonewall Inn, localizado no bairro de Greenwich Village, em Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos. Esses motins são amplamente considerados como o evento mais importante que levou ao movimento moderno de libertação gay e à luta pelos direitos LGBT no país

 

 

A homofobia presente na estrutura da sociedade brasileira vitimiza não apenas a população LGBT cujas oportunidades são limitadas pelo preconceito, mas qualquer indivíduo em que a identidade de gênero seja percebida como diferente da heterossexual.

 

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dia do orgulho gay 01 - Dia Internacional do Orgulho LGBT

 

Assassinatos LGBT no Brasil em números em 2015:  55% eram brancos, 45% negros – e levemente contrário do perfil demográfico do Brasil, as transexuais e travestis, via de regra oriundas de camadas sociais mais pobres,  acentuam um pouco mais essa mesma tendência racial, sendo brancas 57% e 43%  pardas e pretas.

 

Em 2012, os dados já mostravam em que 58,9% das vítimas conheciam o agressor e que o local mais frequente de agressão é a casa (38,6%), seguido da rua (30,8%).

 

Somente em 1/4 desses homicídios o criminoso foi identificado(94 de 318), e menos de 10% das ocorrências resultou em abertura de processo em punição dos assassinos. A IMPUNIDADE ESTIMULA NOVOS ATAQUES.

 

Os dados apresentados pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos dá motivos suficientes para que se intensifique a luta contra a homofobia.

 

 

 

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